
A arrecadação de uma cidade depende diretamente da qualidade das informações disponíveis sobre seu território e o aerolevantamento pode ajudar com isso.
De acordo com o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) de 2022, 41,9% dos municípios brasileiros apresentaram situação fiscal difícil ou crítica, evidenciando a necessidade de melhorias na gestão financeira local.
Sem dados atualizados e precisos, a gestão pública acaba deixando de arrecadar valores expressivos em impostos como IPTU e ITBI.
O aerolevantamento surge como a solução ideal para mudar esse cenário, fornecendo uma visão completa e detalhada do espaço urbano com rapidez e precisão.
O que é aerolevantamento?
O aerolevantamento é uma técnica de mapeamento aéreo que utiliza drones, VANTs (veículos aéreos não tripulados), aviões ou até sensores a laser para capturar informações geoespaciais de grandes áreas.
Essas informações são processadas e transformadas em mapas, ortofotos, modelos digitais do terreno e outros produtos cartográficos de alta precisão.
Em resumo, trata-se de uma forma moderna e eficiente de enxergar a cidade de cima, com riqueza de detalhes e métricas confiáveis.
O aerolevantamento pode ser fotográfico, a laser (LiDAR), topográfico ou multissensorial, dependendo da demanda do município.
Por que ele importa para sua cidade?
Sem uma base territorial precisa, atualizada e bem mapeada, a prefeitura fica literalmente no escuro. As consequências disso vão desde perdas na arrecadação até a execução de obras públicas mal planejadas.
O aerolevantamento entrega dados essenciais para o planejamento urbano, a fiscalização de construções irregulares, a expansão de infraestrutura e a revisão cadastral de imóveis.
Além disso, com o uso de drones, o processo se torna mais acessível, rápido e seguro, podendo atender municípios de diferentes portes.
Onde a prefeitura pode estar perdendo em arrecadação?
A ausência de um mapeamento aéreo atualizado pode gerar prejuízos silenciosos para os cofres públicos. Por exemplo:
- Construções não cadastradas: imóveis construídos ou ampliados sem atualização no sistema municipal;
- Terrenos mal dimensionados: áreas com registros desatualizados ou imprecisos;
- Imóveis em áreas irregulares: que não pagam IPTU por falta de regularização fundiária;
- Mudanças no uso do solo: terrenos agrícolas que passaram a ter função urbana sem atualização nos tributos.
Essas situações são comuns, principalmente em cidades que crescem rapidamente e não atualizam suas bases cadastrais com frequência. O resultado? Menor arrecadação e menos recursos para investir em saúde, educação e infraestrutura.
Como o aerolevantamento ajuda a corrigir esses problemas
O aerolevantamento oferece dados confiáveis para corrigir distorções e atualizar as informações municipais. Com imagens aéreas de alta resolução e georreferenciamento preciso, a prefeitura consegue:
- Identificar áreas construídas e não cadastradas;
- Atualizar o tamanho real de terrenos e edificações;
- Corrigir informações cadastrais com rapidez e base legal;
- Aumentar a arrecadação sem criar novos impostos e taxas, apenas regularizando o que já existe.
E o melhor: com um bom planejamento, é possível realizar o aerolevantamento com drones em toda a área urbana em poucos dias, minimizando custos e sem impacto na rotina da cidade.
Tipos de aerolevantamento
Os métodos variam conforme a necessidade e a complexidade do território. Entenda os principais:
Aerolevantamento a laser (LiDAR)
O aerolevantamento a laser, também conhecido como LiDAR, utiliza sensores que emitem feixes de laser para medir distâncias com extrema precisão e gerar modelos tridimensionais do terreno.
Esse método é ideal para áreas com vegetação densa ou relevo acidentado, onde técnicas ópticas não conseguem mapear o solo com clareza. É amplamente usado em regiões rurais ou zonas de proteção ambiental.
Aerolevantamento topográfico
O aerolevantamento topográfico busca representar fielmente os elementos do relevo, construções e estruturas urbanas.
É muito utilizado por prefeituras em obras públicas, mapeamentos urbanos e atualizações cadastrais.
Com o apoio de drones ou VANTs equipados com câmeras de alta resolução, essa técnica oferece um excelente custo-benefício para a gestão municipal.
Aerolevantamento multissensorial
Esse método combina diferentes sensores, como câmeras RGB, infravermelho e LiDAR, em um único voo.
O aerolevantamento multissensorial é indicado para projetos mais complexos, que exigem dados variados em uma única base georreferenciada.
Permite uma leitura mais completa do território, sendo especialmente útil para planejamento urbano estratégico, fiscalização ambiental e monitoramento territorial.
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Benefícios do aerolevantamento para a gestão pública

Além de identificar perdas na arrecadação, o aerolevantamento traz uma série de vantagens para a gestão:
- Redução de custos com levantamentos manuais;
- Planejamento urbano mais eficiente e fundamentado;
- Apoio na regularização fundiária;
- Melhora na fiscalização de obras e ocupações;
- Dados integráveis com sistemas SIG.
Com essas informações, a prefeitura ganha autonomia, agilidade e transparência na tomada de decisões.
Empresas de aerolevantamento: o que observar?
Para garantir um trabalho de qualidade, é fundamental avaliar critérios técnicos e legais:
- Experiência comprovada em projetos para prefeituras;
- Equipe multidisciplinar (engenharia, topografia, geoprocessamento);
- Conformidade com a legislação da ANAC e do Ministério da Defesa;
- Domínio de diferentes tecnologias (drone, LiDAR, VANT);
- Capacidade de entrega em formatos compatíveis com os sistemas da prefeitura;
- Suporte técnico durante e após o projeto.
Geopixel: cidade mais justa e eficiente
Investir em aerolevantamento é uma forma inteligente de modernizar a gestão pública e tornar sua cidade mais justa, principalmente nas questões de administração e distribuição de investimentos.
Ao enxergar com precisão onde estão os imóveis, terrenos e transformações urbanas, a prefeitura tem em mãos uma ferramenta poderosa para melhorar serviços, aumentar receitas e planejar o futuro de forma estratégica.
Não se trata apenas de mapear, trata-se de transformar dados espaciais em ações concretas para beneficiar a população.