
Manter os mapas urbanos atualizados é um desafio constante para a maioria das prefeituras brasileiras.
O crescimento acelerado das cidades, aliado à necessidade de planejamento urbano eficiente e arrecadação justa, torna essencial o uso de tecnologias modernas e precisas.
Uma dessas ferramentas é a aerofotogrametria, uma solução que vem transformando a forma como os municípios mapeiam e gerenciam seu território.
Com a aplicação correta, essa técnica permite atualizar mapas com alta precisão e um custo muito mais acessível do que métodos tradicionais.
Entenda melhor o que é a aerofotogrametria e como pode ser aplicada no setor público para tornar a gestão urbana mais eficiente.
O que é aerofotogrametria?
Em termos simples, a aerofotogrametria é uma técnica de coleta de dados geográficos por meio de imagens aéreas.
Essas imagens são processadas para gerar mapas, modelos digitais do terreno e outras representações tridimensionais do espaço urbano e rural.
O conceito de aerofotogrametria se baseia na captação de fotografias em sequência a partir de drones ou aviões e no uso de softwares específicos que permitem extrair informações métricas dessas imagens.
Ou seja, não são apenas fotos: são dados precisos de localização, altura, área e volume.
Essa metodologia é utilizada desde o início do século XX, mas com o avanço da tecnologia, principalmente com o uso de drones, tornou-se mais rápida e econômica, o que abriu espaço para sua ampla adoção por prefeituras em todo o país.
Como funciona a aerofotogrametria?
A aerofotogrametria é um método preciso e eficiente de mapeamento aéreo que utiliza imagens capturadas por drones ou aeronaves para gerar representações detalhadas do território.
Para entender como ela funciona na prática, é importante conhecer cada etapa envolvida no processo.
Entenda o passo a passo como ocorre um levantamento aerofotogramétrico.
Planejamento do voo
Tudo começa com o planejamento da missão aérea. Nessa etapa, é definida a área que será mapeada, bem como os parâmetros técnicos do voo, como altitude, resolução desejada e sobreposição entre as imagens.
Também são identificados e posicionados os chamados pontos de controle, que servem como referência no solo para garantir a precisão geográfica do mapeamento.
Esse planejamento é essencial para que os dados gerados sejam confiáveis e compatíveis com os sistemas utilizados pelas prefeituras.
Captura das imagens
Com o plano de voo definido, o próximo passo é o sobrevoo da área por drones ou aeronaves equipadas com câmeras de alta resolução.
Durante esse voo, são capturadas centenas ou até milhares de fotos com sobreposição lateral e frontal, ou seja, cada ponto do terreno aparece em mais de uma imagem.
Essa sobreposição é fundamental para que os softwares consigam identificar pontos em comum nas fotografias e reconstruir o relevo em três dimensões.
A aerofotogrametria com drones tem se tornado uma solução popular para prefeituras por sua eficiência, segurança e custo reduzido.
Processamento fotogramétrico
Após a coleta das imagens, entra em cena o processamento fotogramétrico. Aqui, softwares especializados realizam o alinhamento das fotos, ajustando automaticamente suas posições e orientações com base nos pontos em comum.
Com isso, são gerados produtos como ortofotos (imagens corrigidas geometricamente), modelos digitais de terreno (MDT), modelos digitais de superfície (MDS) e nuvens de pontos em 3D.
Esse processo transforma imagens brutas em dados geoespaciais precisos e prontos para uso técnico.
Geração de produtos cartográficos
A partir do material processado, são produzidos diversos produtos cartográficos que podem ser aplicados diretamente na gestão municipal.
Entre os principais estão os mapas temáticos, plantas cadastrais, levantamentos volumétricos, delimitação de lotes, áreas construídas e muito mais.
Esses produtos alimentam os setores de planejamento urbano, arrecadação, meio ambiente, defesa civil, mobilidade e infraestrutura, permitindo decisões mais estratégicas e baseadas em evidências.
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Base aerofotogramétrica integrada à gestão pública

A base aerofotogramétrica gerada com esse processo pode ser integrada aos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) da prefeitura, tornando-se um recurso valioso para diferentes departamentos.
Com dados atualizados e de alta precisão, os gestores públicos conseguem planejar melhor o crescimento urbano, fiscalizar irregularidades, atualizar cadastros imobiliários e otimizar os serviços prestados à população.
Além disso, essa base pode ser utilizada de forma recorrente, servindo como referência para futuras intervenções e projetos municipais.
Por que os mapas urbanos precisam ser atualizados?
Mapas defasados geram problemas diversos: desde cobranças tributárias incorretas até a dificuldade em planejar obras públicas ou controlar áreas de risco.
A realidade urbana muda rapidamente, com construções surgindo, ruas sendo abertas, áreas verdes sendo desmatadas e novas ocupações sendo consolidadas.
Nesse contexto, o levantamento aerofotogramétrico se apresenta como uma solução ágil e precisa para:
- Detectar construções irregulares;
- Atualizar o cadastro imobiliário e melhorar a arrecadação de IPTU;
- Planejar a expansão urbana com base em dados reais;
- Monitorar áreas de preservação e zonas de risco;
- Apoiar políticas públicas de infraestrutura e habitação.

Como funciona a aerofotogrametria na prática
Apesar do nome técnico, a aerofotogrametria segue um processo simples e bem estruturado, ideal para prefeituras que buscam mapear áreas urbanas com precisão e agilidade.
Tudo começa com o planejamento do voo, onde se define a área a ser mapeada, a altura ideal e os pontos de controle em solo, que garantem a precisão geográfica das imagens.
Em seguida, ocorre a captura das imagens aéreas, feita por drones ou aviões com câmeras de alta resolução. As fotos são tiradas com sobreposição frontal e lateral, o que permite reconstruir o terreno em 3D com exatidão.
Depois, as imagens passam por um processamento fotogramétrico, no qual softwares especializados transformam os registros brutos em ortofotos, modelos digitais do terreno e nuvens de pontos georreferenciados.
Com os dados prontos, são gerados produtos cartográficos como mapas, plantas cadastrais e análises volumétricas. Todo esse material é entregue em formatos compatíveis com os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) utilizados pelas prefeituras.
Essa base aerofotogramétrica serve de apoio técnico para diversas áreas da gestão pública, como planejamento urbano, fiscalização, obras e arrecadação. É uma solução moderna, precisa e eficiente para tomar decisões com dados confiáveis.
Como contratar uma empresa especializada
Na hora de contratar um serviço de aerofotogrametria, é importante que a prefeitura avalie alguns critérios:
- Experiência comprovada com projetos públicos;
- Equipe técnica multidisciplinar (topografia, geoprocessamento, engenharia);
- Conformidade com as normas da ANAC e regulamentação de voo com drones;
- Capacidade de fornecer dados compatíveis com sistemas SIG e softwares públicos;
- Suporte técnico para integração dos dados às políticas municipais.
Uma boa empresa de geoprocessamento não apenas entrega imagens, mas ajuda a transformar dados em decisões.
Cidades inteligentes começam com dados precisos
A aerofotogrametria, quando bem utilizada, se torna uma ferramenta essencial para prefeituras que desejam evoluir rumo ao conceito de cidades inteligentes.
Com base em dados atualizados, é possível tomar decisões mais estratégicas, justas e sustentáveis, contribuindo com o bem-estar da população e com a eficiência da gestão pública. Além disso, a aerofotogrametria vai muito além do mapeamento: ela representa uma nova forma de enxergar e planejar a cidade, com mais inteligência, precisão e economia.
Geopixel: aerofotogrametria para prefeituras
A aerofotogrametria é hoje uma das principais soluções para a atualização de mapas urbanos, oferecendo às prefeituras um meio rápido e tecnicamente confiável de gerenciar o território.
Seja por meio de drones ou aeronaves tripuladas, a tecnologia permite elevar o nível do planejamento urbano e transformar a gestão pública.
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